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Ministro da Defesa do Brasil quer relacionamento mais estreito com a China
2010-09-30 20:25
   Brasília, 30 set (Xinhua) -- O Brasil está à procura de relações mais estreitas com a China na área de defesa nacional, declarou na quarta-feira o ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim.
   "Vamos apostar na cooperação em termos de treinamento básico e na possibilidade de se produzir materiais militares preliminares", disse Jobim à Xinhua durante a recepção organizada pela embaixada chinesa em Brasília em comemoração ao 61º aniversário da fundação da República Popular da China.
   O Brasil considera a China um importante parceiro comercial. A China substituiu recentemente os Estados Unidos como o principal comprador das exportações brasileiras de matéria-prima. O volume comercial entre os dois países de janeiro a agosto deste ano presenciou um crescimento interanual de 55%, mostram estatísticas da embaixada chinesa.
   Segundo o ministro brasileiro, tanto o Brasil quanto a China desejam a paz mundial e a harmonia regional.
   No entender de Jobim, o aprofundamento dos laços militares sino-brasileiros leva tempo. De acordo com ele, o assunto já está em pauta e uma grande quantidade de cooperações já existem.
   "A indústria de defesa não é lucrativa apenas com aquisições estatais. Os produtos devem ter acesso ao mercado civil. A nossa estratégia é garantir que a indústria de defesa faça parte do desenvolvimento nacional", disse.
   A indústria militar do Brasil é de certa forma reconhecida graças ao principal fabricante brasileiro de aviões, a Embraer, que começou seus negócios com produtos militares nos anos 1990 e tem escritório em Beijing. Fim
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